"Ser marxista é, antes de mais nada, ser anticapitalista, ou seja, lutar pela construção de uma sociedade sem classes, que suprima a exploração do homem pelo homem e a propriedade privada dos grandes meios de produção, criando condições para que as relações entre os homens sejam fundadas na solidariedade e não no egoísmo do mercado. Claro, ser marxista não é repetir acriticamente tudo o que Marx disse. Marx morreu há cerca de 120 anos e muita coisa ocorreu desde então. Mas, sem o método que ele nos legou, é impossível compreender o que ocorre no mundo. Ele nos disse que o capital estava criando um mercado mundial, fonte de crises e iniqüidades, e nunca isso foi tão verdadeiro quanto no capitalismo globalizado de hoje. Falou também em fetichismo da mercadoria, na conversão do mercado num ente fantasmagórico que oculta as relações humanas, e nunca isso se manifestou tão intensamente quanto em nossos dias, quando lemos na imprensa barbaridades do tipo 'o mercado ficou nervoso'." (Carlos Nelson Coutinho)

domingo, 22 de abril de 2012

Os comunistas do PCB



Os comunistas do PCB - Partido Comunista Brasileiro, mantém de pé a foice e o martelo. Depois da reestruturação ocorrida em 1992, o partido abandonou a política etapista e afirma que a revolução é socialista. Em 2010, lançaram a candidatura de Ivan Pinheiro, secretário geral do partido, para disputar a Presidência da República. Foi o penúltimo colocado, com apenas 0,04% dos votos.

"Nunca fez tanto sentido ser comunista quanto agora", garante o secretário-geral da legenda, Ivan Pinheiro, em entrevista a Veja, no ano de 2010. Pare ele, a crise econômica mundial dos últimos anos é a senha para a ressurreição do modo de vida soviético. "O capitalismo não vai dar conta dessa crise. Digo mais: haverá uma próxima crise, muito maior. Quando isso acontecer, os trabalhadores do mundo todo vão perder seus empregos e terão de voltar a se organizar para lutar. Isso vai acontecer antes do que se imagina", entusiasma-se Ivan Pinheiro.

O problema é que o PCB ainda se organiza segundo o autoritário modelo bolchevique, e pior, não percebe que mesmo após a revolução socialista, ainda será preciso uma fase intermediária onde continuará existindo a propriedade privada e o mercado(regulados pelo Estado proletário). Além disso, o partido tem aderido a um tipo de política contrário a sua tradição aliancista, ou seja, tem praticado uma política sectaria e esquerdista, limitando suas alianças ao PSTU e ao PSOL.

Um comentário:

  1. A origem do ideal socialista remonta às primeiras alucinações de Karl Marx ,que após fumar 37.2Kg de maconha enrolada em seu cabelo uma análise matemática e estatística precisa junto ao miguxo Friedrich Engels, chegaram à brilhante conclusão que o trabalhador só se fode, e para quebrar isso só uma hiper-ultra-awesome-revolução que coloque o "proletariado" no poder para que este possa explorar algum outro proletariado mais fraco.
    O ideal central do pensamento socialista é, sempre culpar por todos os males (a pobreza, a guerra, a hemorroida da sua mãe e a extinção do beija-flor azul dos olhos vermelhos) Estados Unidos e Israel devido à sua respectiva conspiração judaico-maçônica.
    A filosofia regime socialista é bem simples: Só trabalhe, não pense. Se você já pensou, então não fale. Se você já falou, então não escreva. Se você já escreveu, então não o assine. Se você já assinou, então fuja para a Sibéria.

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